Amigos imaginários podem ajudar no desenvolvimento infantil?

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Amigo imaginário|
Menina voa nas costas de um dragão roxo

Super imaginativas e muito envolvidas com o faz-de-conta, as crianças não têm limites para se divertir dentro de suas próprias fantasias. Não é raro criarem um amigo imaginário, que as acompanham em suas rotinas e atividades.

Os pais, quando se dão conta disso, tendem a se perguntar: até que ponto toda essa grande imaginação é saudável? E a partir de quais sinais devo me preocupar?

Bem, o assunto é interessante e precisa ser mais difundido. Sendo assim, acompanhe o texto e entenda um pouco mais sobre a imaginação no grande universo infantil!

Quais os benefícios de ter um amigo imaginário?

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O amigo imaginário pode ser invisível ou mesmo um brinquedo, em que a criança o personifica e o trata como um amiguinho de verdade, atribuindo a ele necessidades e sentimentos humanos.

Na maioria dos casos, ter um amigo imaginário é totalmente normal e dá à criança mais conforto emocional. Ajuda no desenvolvimento infantil saudável, contribuindo para a imaginação infantil, a criatividade e a competência social.

Imaginar-se em situações, como uma brincadeira ou uma conversa, também favorece a habilidade narrativa, em que a criança consegue construir histórias, interpretar fatos e processar acontecimentos do dia a dia.

Não é incomum, ainda, que essa amizade invisível apareça justamente quando ela passa por alguma dificuldade emocional. Nessa situação, ela ajuda a lidar melhor com todas as mudanças.

Ter um amigo imaginário também pode dar mais autonomia à meninada. A amizade serve como um meio de auto-validação, contribuindo para o aumento da segurança e facilitando o processo de tomada de decisão.

Quando intervir em relação ao amigo imaginário da criança?

Os psicólogos afirmam que, na maioria das vezes, as crianças conseguem identificar que o amigo imaginário não existe, de fato. Se perguntarmos, com jeitinho, elas têm a noção de que ele foi inventado. Quando é assim, não há motivos para se preocupar.

A atenção deve vir quando, na presença do amigo imaginário, a criança muda de personalidade, tornando-se, por exemplo, mais agressiva. Ou, ainda, quando o filho passa a se desinteressar pelas amizades reais, preferindo se isolar e brincar sozinho. Se isso acontece, é importante não se colocar contra essa amizade imaginária.

Até que fase é saudável ter um amigo imaginário?

O amigo imaginário pode surgir um pouco antes dos 3 anos e acompanhar as crianças até os 9. No entanto, é esperado que a partir dos 7 anos essa interação não seja mais tão intensa.

Na dúvida, um profissional especializado — como o pediatra ou o psicólogo — pode fazer um acompanhamento. Ele tem ferramentas e um conhecimento especial, para avaliar a situação e, caso ache necessário, intervir.

Enfim, como você viu, ter um amigo imaginário pode ser muito saudável e contribui para o bom desenvolvimento infantil. Assim, apenas observe como a criança lida com essa amizade. E claro, se desconfiar de um problema, não custa nada procurar ajuda, combinado?

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