#modobrincar: a importância da brincadeira na jornada da criança

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brincadeira: criança brincando no balanço|brincadeira: crianças se divertindo pulando corda em pátio de casa
Menina brinca de balanço no playground do prédio

Pare tudo o que está fazendo neste exato momento! Temos uma pergunta superimportante! Você lembra qual foi a última brincadeira junto da sua criança?

O tempo corre e a infância é passageira. Em um dia, dormimos com o bebê no berço, enquanto, no outro, acordamos com ele já adolescente. Os anos passam assim, em um piscar de olhos! E, se não aproveitarmos bem, deixamos de vivenciar momentos maravilhosos.

Tendo essa ideologia em mente, a Ri Happy criou o modo brincar, uma campanha que tem como objetivo incentivar alguns minutos de qualidade na diversão, junto da família.

Sendo assim, intimamos você a seguir nas próximas linhas e conferir a importância de levar a brincadeira a sério. Entenda por que reservar um tempinho, na sua agenda e na dos pequenos, para essa atividade tão essencial!

O que é o modo brincar?

Respeitável público! Que rufem os tambores! Com orgulho, apresentamos a vocês, o nosso modo brincar! Deixem seus celulares no modo avião, pois precisamos da sua plena atenção!

Bem, essa é exatamente a essência do modo brincar! É um convite feito aos pais, tios e avós para que se desconectem do celular por 10, 15 ou 30 minutos e dediquem esse tempo apenas brincando com a criançada.

Nasceu como uma preocupação e se transformou em uma filosofia. Entendemos o ritmo acelerado da vida, sim! Mas a saúde emocional dos pequenos também merece atenção, concorda?

“Mas e se meu tempo for realmente muitíssimo corrido, Ri Happy?”, você pode pode estar se perguntando. Calma! Na equação entre quantidade e qualidade, este último é o mais responsável por fortalecer vínculos afetivos.

Tente oferecer sua presença com momentos de exclusividade, pois eles mostram à criança o quanto ela é importante e especial à família. Proporcionar esse sentimento desde cedo é um meio de colaborar com seu crescimento saudável.

Assim, a proposta é a desconexão. Nem que seja por 5 minutinhos! Ninguém dá conta de assistir a um seriado e ficar no telefone ao mesmo tempo, não é? Podemos até tentar, mas as informações de uma atividade ou de outra ficam comprometidas. Então, a ideia é não agir assim quando estivermos com as crianças, combinado?

O momento de brincar deve ser levado a sério, assim como qualquer outro compromisso. E engana-se quem pensa que precisamos de muitos recursos para uma boa brincadeira. Apenas três coisas são suficientes para proporcionar momentos ricos e mágicos: tempo, espaço e objeto

O objeto, inclusive, nem precisa ser um brinquedo de verdade. Simples materiais dão conta do recado — enquanto a imaginação e o faz de conta ficam com o restante.

A tecnologia prejudica esse “modo brincar”?

A tecnologia não é ruim, desse jeito! Tudo depende de como a usamos. Por exemplo, se o pai da criança viaja bastante a trabalho, ela serve como ferramenta de contato e união. Isso é uma vantagem do mundo atual — lembra como a comunicação era difícil antigamente?

Mas toda moeda tem dois lados: assim como ela une, pode afastar. Um adulto que não consegue deixar o smartphone de lado por uns minutinhos corre o risco de se distanciar do seu maior bem: a família.

E sabe o melhor de tudo? É que esses recursos tecnológicos podem ser usados, também, nas brincadeiras! Temos vários aplicativos e jogos que possibilitam mais diversão e chegam até mesmo a complementar o brinquedo físico.

Porém, enxergue isso como uma balança, está bem? Tudo tem de estar em equilíbrio. Não se esqueça de que a criança também precisa dos estímulos e benefícios trazidos pela brincadeira mais tradicional. Sabe por quê? Veja só, no próximo tópico.

Quais os benefícios da brincadeira?

Já percebeu que, às vezes, a brincadeira é vista como algo supérfluo? Por exemplo, se uma criança pede um livro, dificilmente um pai nega. Mas se o pedido é um brinquedo, ele já pensa duas vezes. Já aconteceu com você? A explicação para isso é que existe a crença de que, agindo assim, estaremos contribuindo para a maturidade dela.

Porém, sabe o que precisamos entender? Que é na brincadeira que os pequenos experimentam o mundo e se preparam para os desafios futuros. Eles aprendem regras, ganham autonomia, organizam emoções, testam habilidades físicas, entre tantas outras competências.

Em uma simples atividade de brincar, é possível desenvolver empatia, aumentar a resistência à frustração, aprimorar habilidades motoras, aprender a cooperar, a compartilhar e a liderar.

Proibir brincadeiras ou dificultá-las não é saudável para o desenvolvimento infantil. É importante que nós, adultos, tenhamos a consciência de que deixamos memórias e marcas à garotada. Positivas ou negativas, elas eternizam emoções.

Mas como estimular a brincadeira, então?

As brincadeiras podem ser estimuladas ao serem disponibilizados objetos propícios à fase da criança. Sabemos que em cada estágio existem uma porção de necessidades e habilidades a serem treinadas. O ideal é ter uma diversidade de brinquedos à disposição.

Mas preste atenção! Isso não significa tê-los em grande quantidade, ok? A qualidade também conta aqui, e ela é medida na variedade. Em vez de a criança ter 30 bonecos, por exemplo, por que não diminuir essa quantia e investir também em quebra-cabeça, blocos de montar, jogos de tabuleiro, jogos de palavras, massinhas e jogos de memória?

Essa diversidade ajuda a criança a explorar contextos completamente diferentes, que dão competências variadas e valorosas ao crescimento. Geralmente, ao darmos presentes, não pensamos muito nesse aspecto, não é? Nossa decisão se guia pelo gosto de quem vai receber.

É interessante, então, levar em consideração o que cada brincadeira pode proporcionar ao repertório infantil. Assim, se quisermos estimular o desenvolvimento da coordenação motora, por exemplo, ter ferramentas como bolas, bambolê e bicicleta é um ótimo investimento.

E que tal participar junto? Isso não apenas estreita os laços, como também estimula a meninada a ter mais motivação e interesse. Fazendo isso, você ainda tem a oportunidade de ajudar a criança na elaboração de soluções e na imaginação.

Quais as brincadeiras para cada fase da criança?

Para facilitar, separamos algumas ideias, de acordo com a idade. Olha só!

6 meses a 1 ano e meio

Brincadeiras que envolvem repetição, conversas, imitações e desafios à memória costumam ser interessantes:

  • brincar de esconder/achar com o bebê;
  • cobrir um objeto com o pano e pedir que ele procure;
  • empilhar blocos, derrubá-los e pedir que ele imite.

1 ano e meio a 3 anos

Os pequenos já seguem regras mais complexas e estão com a linguagem e coordenação motora mais desenvolvidas. Boas atividades são:

  • pedir para que ordene peças e blocos por tamanhos e cores;
  • conversar sobre sentimentos;
  • jogar e pegar bola.

3 a 5 anos

Nessa fase, o seguimento de regras, a aprendizagem de estruturas e o ganho de autonomia devem ser estimulados por:

  • brincar de dançar e estátua;
  • divertir-se em jogos de tabuleiro;
  • equilibrar-se em um meio-fio;
  • usar a imaginação, por meio de brincadeiras, como casinha.

5 a 7 anos

Habilidades de atenção, foco, cooperação e autocontrole podem ser estimuladas ao:

  • brincar de cartas;
  • jogar jogo da memória;
  • divertir-se com jogos de tabuleiro.

7 a 12 anos

brincadeira: crianças se divertindo pulando corda em pátio de casa

As atividades devem ser mais complexas, visando ao ganho de diversas aptidões, como seguir regras, ter atenção seletiva e aumentar a coordenação motora. Exemplos são:

  • pular corda;
  • aprender a tocar instrumentos musicais;
  • brincar de jogos de palavras;
  • jogar jogos de tabuleiro ainda mais desafiantes e que exigem elaboração de estratégias.

O que a Ri Happy acredita?

Depois de toda essa nossa conversa, você já deve ter entendido que o brinquedo não é só um agrado à garotada, não é? Brincadeiras não são apenas diversão! São ferramentas de desenvolvimento pedagógico que permitem à criança um crescimento saudável. Nosso portfólio de produtos é pensado em permitir a exploração de diversas habilidades, a fim de proporcionar um amadurecimento cognitivo e afetivo.

Quando falamos em “modo brincar”, desejamos que a família possa proporcionar aos pequenos uma infância favorável à aquisição de repertórios significativos, para que se transformem em adultos capacitados mentalmente e com mais bases socioemocionais.

Iniciamos essa campanha em 2017 para perpetuar o valor de qualidade no tempo. Em nossas lojas, temos o Happy Sábado, no qual oferecemos oficinas de diversão gratuitas, nos horários das 15h às 17h. Em nossas redes sociais e blog, também nos preocupamos em enaltecer a importância da diversão. Nosso papel, na sociedade, é que as pessoas entendam a relevância da brincadeira na vida da criança. Você, agora, já entendeu, certo?

Gostou do artigo? Que tal, então, conhecer nossa loja online ou visitar a loja física mais próxima? Será um prazer ter você mais perto da gente!

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