Cama compartilhada com bebê: entenda como funciona e quais cuidados tomar!

6 MINUTOS DE LEITURA
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Cama compartilhada bebê
Bebê dorme na cama dos pais

A cama compartilhada entre pais e bebês é um tópico controverso. Enquanto alguns acreditam que ela é ideal para o desenvolvimento da criança e para a tranquilidade da família, outros encaram como um grande risco para a segurança dos pequenos — principalmente dos recém-nascidos.

Assim como acontece com vários outros assuntos relacionados ao universo da criação dos filhos, avaliar os dois lados e compreender as necessidades da família pode ser o melhor caminho. Cuidar de um bebê é um processo único, e a cama compartilhada pode ser uma experiência extremamente enriquecedora e acolhedora para a criança.

Quer saber como isso acontece? Continue a leitura e conheça quais cuidados tomar antes de fazer a cama compartilhada com o bebê.

O que é a cama compartilhada?

A cama compartilhada entre pais e bebês define o contexto no qual a criança divide a mesma cama com a mamãe e/ou papai, durante o sono ou sonecas. Diferentemente do que acontece quando é utilizado um berço portátil e a criança adormece no mesmo cômodo que os pais, mas em espaços distintos, a cama compartilhada representa o hábito de dormir juntinhos.

Entenda como funciona a cama compartilhada

Muitos pais estão acostumados com a rotina de ninar seus bebês durante um tempo, aos colocá-los para dormir. O processo pode ser rápido ou demorado, e a transição do colo para o berço pode ser desafiadora.

Por isso, a cama compartilhada consiste em adormecer com a criança e mantê-la próxima na cama, sem fazer a quebra característica da passagem do bebê para um espaço diferente.

Um dos benefícios da cama compartilhada é que ela pode fortalecer o vínculo entre os pais e a criança, principalmente quando falamos sobre a primeira infância — momento no qual, naturalmente, os bebês buscam a segurança nos entes mais próximos.

Mas antes de partir para a cama compartilhada, é importante conhecer alguns cuidados essenciais para garantir a segurança dos pequeninos.

Quais são os cuidados a serem tomados?

Ainda que não exista nenhuma regra específica relacionada à cama compartilhada, há pontos de atenção que podem até mesmo tranquilizar os pais no momento do merecido descanso com os bebês.

Avalie a superfície

Não faça a cama compartilhada com o bebê em superfícies extremamente macias, como sofás ou colchões de água. Além disso, adormecer com o bebê em cadeiras ou poltronas não é indicado. Os pequeninos podem cair ou mesmo machucar.

Observe as características da cama

Muito cuidado com camas nas quais existem espaços entre o colchão e a cabeceira. Bebês muito pequenos podem ficar presos nessa área ou ter alguma parte do corpinho comprometida.

Acompanhe os seus hábitos noturnos

No caso de uso de remédios controlados para o sono ou mesmo ingestão de bebida alcoólica, a cama compartilhada deve ser evitada de qualquer maneira. Sono pesado? Também é melhor deixar o bebê no berço.

Atenção ao ambiente

A cama compartilhada deve ser evitada caso a cabeceira seja feita de algum material que pode machucar o bebê. Observe, também, se próximo ao colchão existem cortinas que podem atingir a criança de alguma maneira.

Cuidado com cobertores e cobertas

Na cama dos pais, os cobertores ou edredons podem oferecer risco para a criança. Por isso, em dias frios, o ideal é manter o bebê com um macacãozinho de inverno (item essencial de qualquer enxoval), garantindo a segurança na hora da cama compartilhada.

Alguns outros cuidados:

  • não deixe o bebê dormindo sozinho em cama de adulto;
  • não compartilhe a cama com um recém-nascido;
  • posicione o bebê sempre de barriga pra cima.

Por que esses cuidados são importantes?

A cama compartilhada pode representar alguns riscos significativos para os bebês. No caso de recém-nascidos, o nível de atenção deve ser redobrado. Então, evite adormecer com os pequenos até eles alcançarem 3 ou 4 meses de vida.

Existem casos relacionados ao sufocamento de bebês com o uso de travesseiros ou mesmo cobertores inadequados para crianças tão pequenas, em uma fase na qual as crianças ainda não estão completamente desenvolvidas.

Outro risco inerente à cama compartilhada é o de sufocamento relacionado ao bebê ficar pressionado contra um dos papai, ou mesmo contra o colchão ou a cabeceira da cama. É necessário lembrar, sempre, que os reflexos do recém-nascido ainda não estão desenvolvidos. Assim, qualquer pequeno descuido pode ser fatal.

Por fim, o estrangulamento também é um risco a ser considerado. É importante que pais e filhos muito pequenininhos, ao compartilharem a cama, tenham o seu espaço seguro para respirar, movimentar com tranquilidade e descansar adequadamente.

Quais são as vantagens da cama compartilhada?

Ainda que existam alguns riscos, a cama compartilhada pode ser uma experiência incrível. Observando os cuidados necessários, o bebê se sente mais seguro e acolhido — principalmente em fases de transformações, como nos picos de crescimento.

Fortalece o vínculo entre pais e crianças

Adormecer pertinho dos pais pode ser uma experiência deliciosa para as crianças. Descansar sentido a mamãe e o papai próximos aumenta o vínculo e constrói um ambiente de segurança que pode aumentar os níveis de confiança dos pequenos.

Para os pais que trabalham fora, o momento de descanso também é uma oportunidade incrível para potencializar a proximidade com a criança. Os laços são construídos nos detalhes, e não seria diferente com a cama compartilhada.

Facilita o sono

As crianças pequenas podem se beneficiar do apoio dos pais na hora de dormir, com o cuidado ao ninar. Por isso, dividir a cama pode ajudar a criar um ambiente positivo relacionado ao momento do sono.

Melhora a rotina dos pais

Quando a criança é pequena, é normal que o sono seja marcado por inúmeras interrupções; e o primeiro reflexo de um bebê é chorar e acionar os pais. Por isso, compartilhar a cama pode deixar a hora do descanso mais tranquila para todos — facilitando até mesmo o processo da amamentação, para as mamães.

A escolha da cama compartilhada deve ser feita a partir do que mais combina com a dinâmica familiar. Também só deve ser uma opção quando os pais se sentem seguros para tal. É natural que, ao crescer, a criança busque o acolhimento dos pais durante a noite. Então, o hábito também pode surgir de maneira bastante pontual (como após pesadelos).

Agora que você já sabe o que avaliar antes de optar pela cama compartilhada, aproveite para conferir os principais cuidados com o recém-nascido!

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