Dia das Mães: mulheres contam histórias emocionantes da maternidade

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Dia das mães||Verônica||
Mãe faz carinho em bebê recém nascido

A maternidade é um mergulho em uma piscina de sensações. Em um dia, a mãe tem lágrimas de cansaço; em outros, é de pura emoção. A mãe pode ser de primeira, segunda ou de várias viagens: no fundo, nunca deixa de ter preocupação. Fica sem dormir porque o bebê está doente ou porque não sossega enquanto não chega o filho adolescente. Será que não deveriam existir, todo ano, 365 Dias das Mães?

Ser mãe é luta e é força. É medo e coragem. É frustração e constante aprendizagem. Ser mãe é reconhecer as próprias fraquezas, mas também se descobrir um poço de fortalezas. É ter que dividir as 24 horas em várias atribuições. E é por isso que não importa a experiência, fase ou idade: mães são perfeitas dentro de suas próprias imperfeições.

Toda história é única, e toda mãe inspira. Então, claro que o blog não deixaria passar em branco o Dia das Mães. Por isso, separamos depoimentos reais sobre o maternar. As mamães Veronica Oliveira, Hariana Meike, Carol Janini e Carol Rocha (Tchulim) contribuíram nos contando suas vivências. Acompanhe!

Laços que enfeitam a vida: o vínculo materno

O vínculo materno é um atributo importante para o desenvolvimento do bebê e da criança. Muitos psicólogos defendem que ele influencia, mais tarde, a forma como esse indivíduo se relaciona consigo e com o mundo. Mas esses laços também enfeitam a vida das mães.

A Hari conta que sentiu um clique especial quando segurou o filho pela primeira vez. “Na nossa primeira noite no hospital, praticamente não dormimos. E fiquei horas conversando com ele, contando planos, falando sobre como seria a vida daqui pra frente. A partir daquele momento, eu senti que seria capaz de tudo pelo Bento. Desde então, segundo após segundo, nosso vínculo só se fortalece”.

Esse vínculo, então, está sempre acontecendo, e Carol Rocha concorda com a afirmação: “a gente se apaixona pelo bebê, se apaixona pelas fases da criança. Acho que o vínculo é trabalhado todo dia”.

Maternar: marcas, memórias e transformações

Primeiro, tem as fases da gestação, depois se preparar para o parto, em seguida os cuidados com o recém-nascido. Mãe acompanha o bebê crescer e vibra com os ganhos. Observa chegar a criança, depois o adolescente.

Há quem pense que mãe sempre sabe como agir. A verdade é que essa folha vem em branco: mãe aprende enquanto a história acontece. Não é à toa que o maternar deixa marcas e traz transformações diárias.

Algumas mães, assim como a Veronica, começam bem cedo a escrever a narrativa. “Eu me tornei mãe ainda adolescente, o que trouxe, além de todos os medos comuns, o de não ser capaz de cuidar de uma pessoa, pois convenhamos, eu mal sabia cuidar de mim. E se tem algo que marcou minha maternidade foi a capacidade de desenvolver um sentimento de proteção e cuidado assim que soube da gestação”, revela.

Na história de Veronica, a maternidade aparece em fases diferentes da vida: “hoje, eu sou mãe de uma mulher adulta, de um adolescente e estou grávida de uma menina que chega no mês das Mães. Tive cada gravidez em uma época tão distinta e com tantas diferenças. Se tem uma coisa que me diverte nessa história é que não importa quando nem como: a gente sente medo e tem dúvidas. Mas, no final, tudo dá certo!”.

O enredo de Carol Janini está no capítulo da gestação. Mas nem por isso deixa de ter suas aprendizagens: “não é uma fase fácil, por mais que seja para o motivo mais lindo que exista, exige muita força e foco! Mas sinto que estou prestes a conhecer o maior e mais lindo amor do mundo. Também percebo que estou mais razoável com algumas questões, mais sã, mais sensível, mais leve e mais compreensível. Acho que muitas coisas ainda mudarão, mas pra melhor, junto com meu filho”. 

A história de Carol Janini também traz momentos memoráveis: “eu estava deitada assistindo TV na sala. O Theo, meu cachorro, deitou nas minhas pernas e apoiou as patinhas e a cabeça na minha barriga. Na mesma hora, o Enzo começou a chutar, então o Theo ficou lambendo a minha barriga. Senti que ali os dois já criaram uma conexão especial. Agora, toda vez que eu coloco o Theo perto da minha barriga, o Enzo responde. É muito emocionante”. 

No enredo de Hari, a personagem principal mudou com a chegada da maternidade: “me fortaleceu muito, engrandeceu, engrossou a casca e me apresentou um sentimento totalmente novo. Me fez ver, de uma vez por todas, que não estou sempre no controle. Me mostrou um lado meu que não conhecia. Ser mãe fez com que eu quisesse me cuidar muito mais: estar bem pra mim pra poder ser boa pra ele”. 

Carol Rocha também tem seu capítulo marcante: “quando eu vi o Valentim pela primeira vez, colocaram ele em cima de mim e eu percebi aquela pele quente e molhada. Porque a gravidez, até então, era uma ideia. E aí, naquele momento, era uma pessoa”.

Dia das Mães: muito mais que flores

O Dia das Mães é muito mais que presentes e o almoço de domingo. Afinal, estamos falando de quem sofre por antecipação, aguenta julgamentos e olhares de reprovação. Que amamenta, sente a barriga inchar, o corpo mudar, o bebê chutar e os enjoos da gestação. Ela que é louca, neurótica e estressada. Mas que protege com unhas e dentes a cria que ama loucamente. 

A maternidade é mágica, nas palavras de Veronica. “Mães são donas dessa magia, cada uma da sua forma”. E, para Hari, o Dia das Mães é o “reconhecimento da grandeza e da importância do nosso papel na sociedade. Mães são comumente excluídas, desvalorizadas e negligenciadas, mas o futuro das gerações está diretamente ligado à educação e ao afeto que damos para as nossas crianças. Não existe sociedade saudável, se as mães não forem valorizadas. Dia das Mães é dia de lembrar disso!”.

Na visão da Carol Rocha, ser mãe: “é, acima de tudo, um lugar político, pois eu pude sentir o que acontece com as mulheres quando se tornam mães. A exclusão social, a exclusão no mercado de trabalho, a exclusão de ser mãe solo. Mas também é a melhor experiência que já tive. É muito trabalhoso, mas muito gratificante”.

Portanto, é mais que justo ter um dia inteiro dedicado às mães, não é mesmo? Carol Janini concorda: “para homenagearmos tudo o que elas representam, tudo o que fizeram e ainda fazem pela gente. Todo amor, carinho, dedicação, atenção, ensinamentos e paciência. É engraçado como a palavra ‘mãe’ é tão pequena e tem um significado tão grande, né? Me enche os olhos só de pensar na minha”.

Aqui na Ri Happy, reconhecemos toda a força e a grandeza desse papel tão importante. Sabemos das lutas e das dificuldades. Admiramos essa capacidade de se doar e, também, de se deixar transformar. E é por isso que continuamos a questionar: será que não deveriam existir, todo ano, 365 Dias das Mães?

Gostou da nossa homenagem ao Dia das Mães? Então, saiba agora a importância de contar com uma rede de apoio!

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