Quais os benefícios de escutar música na gestação? Entenda!

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Música na gestação
Mulher grávida escuta música na gestação

A música desempenha um papel muito importante no desenvolvimento da criança, inclusive antes do nascimento. Sons e ritmos impactam diretamente as emoções de um bebê, até mesmo por isso as canções de ninar são tão importantes para acalmar uma criança ao nível de reduzir o batimento do seu coração.

Mas não é necessário aguardar o nascimento do bebê para incorporar esse hábito na rotina. Escutar música na gestação é benéfico tanto para o bebê quanto para a mãe — fortalecendo o vínculo e permitindo uma maior conexão com suas emoções. São lembranças que perduram por toda a vida.

Mas, de forma prática, por que é tão indicado que as grávidas escutem músicas? Reunimos alguns dos benefícios dessa prática para incentivar a incorporá-la aos seus rituais diários quando chegar a sua vez. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

Como o bebê reage ao ouvir sons que a mãe está escutando?

O pianista Herbie Hancock uma vez disse que “Música é uma forma de arte que transcende a linguagem”. Em um momento no qual os laços ainda estão sendo construídos, trata-se de uma experiência incrível para o filho ter acesso aos sons que motivam e emocionam os pais. Em cada uma das fases do desenvolvimento do bebê, a reação aos sons será diferente. A cada mês que se passa, as interações são intensificadas. 

Se nas primeiras 12 semanas é provável que a mamãe não sinta de forma direta as movimentações do feto, a partir da 16ª já é esperado que os primeiros chutinhos apareçam de forma discreta e pontual. A partir disso, é só uma questão de tempo para perceber de forma clara as conexões.

O bebê reage aos sons de inúmeras formas. Além dos movimentos, ele começa a ganhar mais familiaridade com as preferências dos papais, além de perceber melhor as variações de ritmos e sons existentes. Já ouviu falar de bebês que se movimentam quando escutam determinada música?

Assim como é importante conversar com ele ainda dentro do útero, também é muito rico inseri-lo em um tipo de entretenimento que posteriormente fará parte do dia a dia dele.

De que forma o bebê escuta o som?

Você já se perguntou como é para um bebê a experiência de escutar os sons ao seu redor? Certamente, não estamos falando de algo que reproduz o que é vivenciado no mundo exterior.

Dentro do útero, ele está completamente rodeado por líquido amniótico, o que significa que todos os sons serão recebidos de forma diferente. É como estar dentro de uma piscina, recebendo interferência de ruídos externos.

A boa notícia é que certamente a voz da mãe será predominante na experiência de um bebê. De fato, a partir do terceiro trimestre (enquanto se prepara para o nascimento), o neném já reconhece até mesmo algumas vozes. Não é incrível?

Para garantir que o pequenino tenha contato com música na gestação, não é necessário tomar nenhum cuidado especial além, claro, de adicionar a prática de escutar músicas durante o dia. Se a mamãe cantar e se envolver com os sons, melhor ainda! Faz toda a diferença para a experiência da criança estar conectada às emoções do seu porto seguro.

Quais são os benefícios da música na gestação?

A grande riqueza de escutar música na gestação certamente está na conexão que é criada entre mãe e bebê, fortalecendo o vínculo e a familiaridade com determinadas preferências. Mas os benefícios não param por aí.

A música é capaz de estimular a inteligência da criança ainda no útero, contribuindo para a maturação do cérebro e para o desenvolvimento das emoções. Além disso, escutar música na gestação:

  • contribui para o controle dos níveis de ansiedade e estresse;
  • relaxa e acalma, facilitando a autorregulação do bebê;
  • desperta o interesse por sons, potencialmente facilitando o aprendizado de instrumentos musicais no futuro.

Vale lembrar de que não é necessário colocar o som na altura máxima para que o bebê a escute durante a gestação. O útero já é um ambiente muito barulhento, pois há muita coisa acontecendo ao mesmo tempo dentro do corpo da mamãe.

Então, um bom termômetro para identificar a melhor intensidade para compartilhar sons com a criança é entender se ele está confortável para os papais. Caso sim, tudo certo. Exageros devem ser evitados.

De que forma uma boa música auxilia em seu desenvolvimento?

Não existe uma música específica que combine com o momento de um bebê na fase de gestação. Mas as canções de ninar, assim como a música clássica, são extremamente ricas. Manter o bebê em contato com músicas alegres, positivas e emotivas é outra boa pedida. Por isso, evitar músicas caóticas e muito intensas em seus ritmos é uma recomendação.

É um consenso que as sinfonias de Mozart são altamente indicadas para o período da gestação e para os bebês. Mas qualquer outro tipo de som que seja melódico também tende a gerar relaxamento. Até mesmo o rock traz benefícios aos pequeninos que estão para nascer.

Mesmo pensando nos primeiros meses de vida do bebê, manter o hábito da música na rotina dos pequenos contribui para a autorregulação em momentos de muitas transformações, como os picos de crescimento.

A gravidez é um momento maravilhoso, de muita alegria e planejamento. E, para o bebê que está no útero, escutar música na gestação é uma forma leve e envolvente para ajudar na criação de laços que serão levados por toda a vida.

Para quem busca uma boa experiência de conexão, criar uma playlist é uma boa pedida. A partir de tal, separe alguns minutos durante a semana para curtir sons em companhia do bebê.

Também vale lembrar de que, assim como em todo contexto, os exageros devem ser deixados de lado. Não é indicado que o bebê seja exposto por longos períodos a músicas ou ruídos. Um pouco de silêncio é agradável até mesmo para a mamãe, que vai se conectar melhor com seus pensamentos.

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