Introdução alimentar: principais dicas para iniciar o processo

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mãe segurando bebê afrodescendente e dando papinha com a colher em sua boca representando a introdução alimentar

A introdução alimentar é um dos assuntos que mais causam dúvidas, especialmente nos pais de primeira viagem. Ela representa um marco importante na infância e ajuda no desenvolvimento saudável dos pequenos. Por isso, merece atenção especial.

Sabendo da importância do assunto, o blog Modo Brincar trouxe um conteúdo especial. Aqui, você confere quando começar a introdução alimentar, o que é essa fase, quais são os sinais de prontidão que o pequeno pode apresentar e se existem diferentes métodos para esse processo.

Afinal, o que é a introdução alimentar?

O termo “introdução alimentar” representa a fase em que o bebê consome as primeiras comidas além do leite materno. Esse é um dos muitos primeiros contatos que a criança terá ao longo da vida, importante para o desenvolvimento de hábitos saudáveis.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é começar a introdução alimentar do bebê aos seis meses. Até essa idade, o leite materno é mais que suficiente para o pequeno receber os nutrientes que precisa. Outra recomendação é manter o aleitamento na dieta até, pelo menos, dois anos.

A introdução alimentar é importante para a criança entender o que é saudável. Se ela faz refeições saudáveis desde cedo, a tendência é que leve esse hábito para o futuro. Por esse motivo, nessa fase, é fundamental que o pequeno prove os alimentos para entender gostos e vontades, assim como criar uma relação positiva com a comida.

Quais são os sinais de prontidão?

Ao falar sobre o assunto, vale mencionar que o bebê dá sinais de prontidão para a introdução alimentar. Como o próprio nome sugere, são atitudes que a criança demonstra quando está preparada para iniciar essa nova fase. Alguns exemplos são:

  • interesse pela comida dos adultos;
  • capacidade de segurar objetos com as mãos;
  • movimentos voluntários similares à mastigação;
  • capacidade de sentar sem apoio.

 

É importante ter em mente que cada criança tem o próprio desenvolvimento. Sendo assim, o acompanhamento dos pais, da rede de apoio e de um médico especializado é essencial para tornar o processo mais tranquilo. Lembre-se que também não adianta tentar forçar os alimentos, pois isso pode gerar rejeição.

bebê sorridente sentado a mesa em frente a prato segurando colher representando a introdução alimentar

Como fazer a introdução alimentar?

Se você tem dúvidas sobre como começar a introdução alimentar, pense assim: os pequenos terão contato com determinados ingredientes pela primeira vez. Quanto mais opções saudáveis você oferecer, mais fácil será a adaptação. Assim, eles conseguem definir quais são os sabores preferidos e levam isso para o resto da vida.

O processo é gradual e deve respeitar os limites da criança. É comum que ela rejeite alguns alimentos pela novidade. Nesse caso, tente oferecer o ingrediente em outro momento e repita esse processo para ver se o pequeno passa a gostar dele.

Nessa fase, é importante variar o cardápio para a introdução alimentar e escolher comidas nutritivas, que façam parte dos quatro grupos alimentares principais: carnes e ovos, hortaliças e frutas, tubérculos e grãos e cereais. Além disso, evite oferecer itens processados até, pelo menos, dois anos.

Outro ponto importante para fazer a introdução alimentar é definir um horário específico para as refeições. Leve em consideração que um ambiente caótico pode interferir na aceitação da comida por parte da criança. Em um cenário tranquilo, todo o processo fica mais fácil.

Preparando os alimentos

Em geral, os dentes dos pequenos começam a aparecer por volta dos seis meses. Porém, novamente, isso é algo particular de cada criança. O ideal é oferecer alimentos amassados nos primeiros meses. Com o passar do tempo, dê itens mais consistentes para estimular a mastigação.

Existem diferentes métodos para a introdução alimentar?

Sim! Existem alguns métodos diferentes para facilitar esse momento. A introdução alimentar Baby-Led Learning (BLW) é uma delas. Ela valoriza a experiência sensorial e a autonomia do bebê a partir da oferta de pedaços em diferentes tamanhos e formas, sem o uso de talheres.

Outra opção é a introdução alimentar participativa. Nesse caso, há uma mistura do método BLW e do tradicional. Sendo assim, existe tanto a participação independente do bebê quanto a dos pais.

Entre a alimentação BLW, a participativa ou a tradicional, é importante que um médico avalie qual é a maneira ideal para a criança. O acompanhamento ajuda a obter uma educação nutricional adequada, com os ingredientes necessários para o crescimento saudável.

Agora, você já sabe mais detalhes sobre a introdução alimentar e como esse processo pode ser facilitado com amor e paciência. Aproveite para conferir outros conteúdos do blog e ficar por dentro de tudo sobre o universo infantil.

Fontes consultadas:

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/guia_da_crianca_2019.pdf. Acesso em: 27 de junho de 2022.

DRÁUZIO VARELLA. Como deve ser feita a introdução alimentar do bebê. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/pediatria/como-deve-ser-feita-a-introducao-alimentar-do-bebe/. Acesso em: 27 de junho de 2022.

UNIMED. Introdução alimentar: quando e como oferecer novos alimentos ao bebê? Disponível em: https://www.unimed.coop.br/viver-bem/pais-e-filhos/introducao-alimentar-quando-e-como-oferecer-novos-alimentos-ao-bebe-#5. Acesso em 27 de junho de 2022.

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